Perfil do corpo docente, compatibilidade e adequação à Proposta do Programa
Em se tratando do perfil docente, o corpo docente é composto por doutores(as) com atuação e produção na área, em conformidade com a proposta do Programa.
O Programa contou com 18 (dezoito) docentes no quadro permanentes, no período de 2014 a 2024, todos doutores, cujos nomes, com indicação da formação e respectiva Instituição de titulação, apresentamos, a seguir: Adilson Ventura da Silva (doutor em Linguística pela Unicamp); Adriana Stella Cardoso Lessa de Oliveira (doutora em Linguística pela Unicamp); Carla Salati Almeida Ghirello-Pires (doutora em Linguística pela Unicamp); Cristiane Namiuti Temponi (doutora em Linguística pela Unicamp); Edvania Gomes da Silva (doutora em Linguística pela Unicamp); Elisângela Gonçalves da Silva (doutora em Linguística pela Unicamp); Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (doutora em Letras pela UFPE); Ivone Panhoca (doutora em Linguística pela Unicamp); Jorge Augusto Alves da Silva (doutor em Linguística Histórica pela UFBA); Jorge Viana Santos (doutor em Linguística pela Unicamp); Maíra Avelar Miranda (Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela PUC/MG); Márcia Helena de Melo Pereira (doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp); Maria da Conceição Fonseca-Silva (doutora em Linguística pela Unicamp); Maria de Fátima de Almeida Baía (doutora em Linguística pela USP); Marian dos Santos Oliveira (doutora em Linguística pela Unicamp); Nirvana Ferraz Santos Sampaio (doutora em Linguística pela Unicamp); Ronei Guaresi (doutor em Letras pela PUC/RS); Valéria Viana Sousa (doutora em Letras pela UFPB); Vera Pacheco (doutora em Linguística pela Unicamp).
Destacamos que a diversidade de instituições de titulação da equipe docente é fundamental para se evitar a endogenia, principalmente no que se refere às especialidades de formação. Ressaltamos, neste sentido, que, como indicado no parágrafo anterior, os docentes do corpo permanente do PPGLin se titularam em diversas universidades localizadas nas regiões sudeste, sul e nordeste do país, quais sejam: UNICAMP, USP, UFBA, UFPE, UFPB, PUC/MG, PUC/RS. Além disso, a equipe docente reúne especialidades (Fonética e Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Texto, Semântica, Análise de Discurso, Sociolinguística, Linguística Histórica, Linguística de Corpus, Neurolinguística, Aquisição da Linguagem, Psicolinguística, etc) que consideramos, suficientemente, abrangentes, pois cobrem a área de concentração do Programa, as três (3) linhas de pesquisa a ela vinculadas, bem como os projetos temáticos de pesquisa e as disciplinas tanto vinculadas à área de concentração quanto às linhas de pesquisa e aos projetos temáticos. Além disso, consideramos importante essa formação diversificada, pois a Linguística, como ciência constitutivamente interdisciplinar, possibilita a cooperação entre disciplinas fundadas na integração de conceitos e procedimentos marcados pelo deslocamento de fronteiras disciplinares que resultam domínios disciplinares e domínio de entremeio. A relação da linguística com outras áreas do conhecimento é marcada pela cooperação mútua, pois, ao mesmo tempo em que dá suporte a respostas de perguntas de outras ciências, lança mão de domínios de outras ciências para responder suas próprias perguntas.
Todos os docentes participam de grupos de pesquisa que atuam na produção de novos conhecimentos e sua aplicação principalmente à realidade regional e nacional, contribuindo para a resolução de problemas concretos que são se apresentam nas atividades de ensino e de pesquisa do PPGLin. As atividades desenvolvidas pelo docentes do corpo permanente e suas equipes (professores do corpo permanente, pesquisadores em estágio de pós-doutorado, doutorandos, mestrandos e alunos de iniciação científica) ligadas aos projetos temáticos, que são vinculados às linhas de pesquisa da área de concentração., bem como as atividades de ensino, ministrando disciplinas que ou estão vinculadas a área de concentração ou às linhas de pesquisa da área de concentração, em conformidade com a proposta do Programa.
No que se refere à política de capacitação docente em nível pós- doutoral, há compatibilidade com a(s) área(s) de concentração e linhas de pesquisa do Programa. Dos docentes do quadro permanente, até 2024, 8 (oito) realizaram estágio de pós-doutoramento. No plano de capacitação docente estava previsto que, por ano, pelo menos, um professor sairia para realizar estágio de pós-doutoramento, em universidades do exterior, observando a linha de pesquisa em que atuava no Programa. Em consequência da pandemia, o planejamento de qualificação docente do quadriênio 2021-2024 só começou a ser executado no ano de 2024. A Profa. Dra. Maira Avelar realizou estágio de pós-doutorado no Department of Language, Literature, and Communication at the Vrije Universiteit (VU) Amsterdam, Holanda, sob a supervisão do Prof. Dr. Alan Cienki, no período de agosto a dezembro de 2024. A profa. Dra. Maria de Fátima Baia realizou estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo, Brasil, sob a supervisão do Prof. Dr. Waldemar Ferreira Netto.
Ainda no tocante a estágio de pós-doutoramento, no ano de 2024, foram liberados dois docentes para realizar estágio de pós-doutoramento em 2025 com bolsa PDSE da UESB, quais sejam: Profa. Dra. Marian Oliveira e o Prof. Dr. Ronei Guaresi.
Um (1) dos professores do corpo permanente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2. O PPGLin tem feito esforços, para que os docentes submetam projetos pleiteando bolsa de produtividade.
No que respeita a credenciamento e descredenciamento, o Programa segue a orientação da área e o Regulamento. Dessa forma, o Programa tem uma área de concentração e 3 linhas de pesquisa a ela vinculadas. O Corpo docente no quadro permanente, como já pontuado, é constituído por 18 professores, em conformidade com o quantitativo estabelecido pela área de Linguística.
Obedecendo o capítulo III do Regulamento, o corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística será constituído por docentes, com título acadêmico igual ou superior ao de Doutor, em diferentes áreas do campo de conhecimento da Linguística e suas interfaces que sustentam a área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa, sendo: no mínimo, 70% (setenta por cento) com dedicação integral à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; e, no máximo, 30% (trinta por cento) vinculados a outras Instituições de Ensino Superior ou de Pesquisa.
Para ser indicado, para fins de credenciamento e recredenciamento ao quadro de professor permanente do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Linguística, o docente deverá comprovar, título de Doutor, obtido no mínimo há 02 (dois) anos em áreas diversificadas do campo de conhecimento da Linguística e interfaces, que sustentam a área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa; bem como ter liderança em pesquisa, aferida por sua produção científica qualificada na área de concentração e linhas de pesquisa, nos últimos 03 (três) anos; ter experiência em coordenação de projetos compatíveis com as linhas de pesquisa, em ensino e em orientação de pelo menos uma iniciação científica concluída, além de estar com orientação de iniciação em andamento.
Para ser indicado, para fins de credenciamento e recredenciamento ao quadro de professor permanente do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Linguística, o docente deverá possuir, no mínimo há 04 (quatro) anos, título de Doutor em áreas diversificadas do campo de conhecimento da Linguística e interfaces, que sustentam a área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa; ter liderança em pesquisa, aferida por sua produção científica qualificada na área de concentração e linhas de pesquisa, nos últimos 5 anos; ter experiência em coordenação de projetos compatíveis com as linhas de pesquisa; ter experiência em captação de recursos em órgãos de fomento externos e/ou internos; ter experiência em pelo menos quatro orientações de iniciação científica concluídas, bem como em andamento; ter experiência de, no mínimo, 02 (duas) orientações de Mestrado concluídas ou outro número que vier a ser indicado pela Área de Linguística e Literatura.
Para permanecer no quadro permanente, o professor deverá manter a produtividade média fixada pelas normas internas, elaboradas com base nas diretrizes do documento da Área de Linguística e Literatura, pelo Colegiado do Programa, comprovando as atividades de docência, orientação e produtividade intelectual por meio de relatório que deverá ser apresentado ao Colegiado do Programa, anualmente, no final do segundo semestre.
Além do corpo docente permanente, o Programa contará com pesquisadores de Instituições brasileiras e estrangeiras, convidados para desenvolver atividades de docência e de pesquisa como professores colaboradores ou como professores visitantes, bem como atividades conjuntas de pesquisa em consequência de acordos e convênios de cooperação acadêmico-científica nacionais e internacionais.
Em se tratando de o corpo docente ser constituído, no mínimo, de 70% de docentes em regime de dedicação integral, com 40 horas semanais de dedicação à instituição, assinalamos que 100% (cem por cento) do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística têm vínculo de dedicação exclusiva (40h) na Uesb, sendo que onze (11) participam somente do corpo permanente do PPGLin. 7 (sete) participam do corpo permanente do PPGLin e de outros Programas da Instituição, sendo que dois (2) participam do PPGLin e do PPGMLS (ambos acadêmicos); e 5 (cinco) participam do PPGLin que é acadêmico e do ProfLetras, que é profissional).
No quadriênio 2021-2024, os 18 (dezoito) professores do corpo permanente orientaram dissertação, alunos de iniciação científica, ministraram disciplinas no Programa e nos cursos de graduação, além de desenvolverem outras atividades, de forma equilibrada. Ao final do quadriênio, o Programa contou com 95 trabalhos defendidos, sendo 56 dissertações e 39 teses defendidas, além da produção intelectual que resultou em 1.614 produtos Bibliográficos e Técnico-tecnológicos.
Dos 18 docentes do PPGLin, 15 levaram em média 5 a 6 orientandos a defesa no quadriênio 2021-2024. Destacamos 3 situações atípicas no Programa que devem ser levadas em consideração porque são resultados e impactos da pandemia no Programa: uma docente levou ` defesa somente dois orientandos no PPGLIN, porque outros orientandos adoeceram e tiveram o tempo prorrogado ou desistiram por conta dos problemas que estão enfrentando em decorrência da COVID. A docente, entretanto, atua em 2 Programas e no outro programa, PPGMLS, levou 4 discentes à defesa, totalizando o quadriênio com 6 defesas. A docente enfrentou um carcinoma na mama no quadriênio e levará duas teses à defesa no mês de março de 2025. Outra docente levou no PPGLin somente 1 defesa de tese como orientador principal pelo mesmo motivo: adoecimento ou desistência de orientandos. Mas coorientou 1 tese do PPGLin defendida em 2023 que foi indicada para concorrer o prêmio de Teses Capes. A docente atua também no PPGMLS e levou 4 orientandos à defesa no PPGMLS, totalizando 5 defesas no quadriênio como orientador principal e 1 defesa como coorientador. E, por último, outra docente que só atua no PPGLin levou somente 1 aluno à defesa. Nesse caso, houve desistência ou adoecimento. 3 orientandos da docente tiveram prazo prorrogado e defenderão no primeiro semestre de 2025.